O que pensar antes de fazer uma previdência infantil para o seu filho?

É crescente o número de pais que fazem previdência privada para os filhos. No mês de junho deste ano, a contratação de previdência infantil chegou a 2,49% do total contratado no período, 0,59% a mais do que em maio. Este tipo de investimento é contratado com vários objetivos: custear a faculdade, comprar o primeiro carro e, até mesmo, começar a formar a reserva financeira para a aposentadoria do filho. Se você começar a investir R$ 100 por mês assim que o seu filho nascer, ele terá mais de R$ 49 mil aos 21 anos, numa aplicação com juros líquidos de 6% ao ano. Se ele quiser continuar investindo para sua aposentadoria com o mesmo valor, aos 60 anos ele terá mais de R$660 mil. Além disso, quanto mais aumentar o valor poupado por mês, maior a reserva financeira.

Outra questão que pouca gente sabe é que a previdência privada pode ser uma forma de transferir a herança para os seus filhos sem muita burocracia. Se o investimento estiver em seu nome, não precisa entrar em inventário, o que possibilita que os herdeiros recebam o dinheiro em até 30 dias. Mas o que você deve saber antes de contratar uma previdência infantil? O que são as taxas cobradas nos planos? Taxas são percentuais cobrados por quem administra o plano. A taxa de administração geralmente é cobrada anualmente e a média do mercado é de 1,5%. Existe ainda a taxa de carregamento e a de saída. A primeira é cobrada na contratação e a segunda, na hora do resgate do dinheiro. Há também planos que não cobram todas as taxas e o segredo é prestar atenção neste detalhe. O que é melhor, PGBL ou VGBL? O PGBL, Plano Gerador de Benefício Livre, é melhor para quem deseja utilizar o investimento para abatimento no imposto de renda, com o limite de 12% da renda bruta anual. Já o VGBL, Vida Gerador de Benefício Livre, é melhor para quem faz a declaração simples, ou já utiliza todo o benefício fiscal ao qual tem direito em outros planos. No entanto, só pode declarar a previdência privada de um filho no imposto de renda quem já o tem como dependente no mesmo.

O que é a tabela regressiva e a progressiva? Desde 2005, o governo brasileiro implantou duas formas de descontar o imposto de renda dos planos: pela tabela regressiva ou progressiva. Na tabela progressiva, os descontos variam de 0% a 27,5%. O que define o percentual aplicado será a quantia que você tem a resgatar.  Já a tabela regressiva usa a lógica inversa, começa em 35% e, após dois anos, os percentuais caem  até chegar a 10% para investimentos com mais de 10 anos. Portanto, para quem pretende manter o investimento por mais tempo, esta é a melhor escolha. É fundamental entender qual a melhor opção para você, pois, uma vez feita a escolha, não é possível mudar. Fundos de renda fixa ou variáveis? A rentabilidade dos planos depende da composição dos fundos. Se você escolher fundo de renda fixa, o dinheiro vai rendar uma porcentagem igual todo mês, como funciona na poupança. Já quando opta pelo fundo de renda variável, você concorda que a administradora do plano aplique parte do seu dinheiro em outros investimentos, como ações. Em longo prazo, os ganhos em renda variável podem ser maiores do que os em renda fixa.  Todos esses fatores influenciam no montante de dinheiro final que você terá investido. Por isto, é importante pesquisar bastante antes de contratar um plano de previdência privada e não ter receio em tirar todas as dúvidas antes de se decidir. Conheça a previdência vida toda e comece agora a planejar o futuro do seu filho!

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